quarta-feira, 18 de abril de 2012

A história da comida

   Os mesmos alimentos que consumimos atualmente, alimentavam também os nossos antepassados, apenas mudou o modo de preparar, pois hoje produzimos e preparamos esses alimentos de formar adequada e com mais qualidade. Afinal o que nos fez querer mudar nosso paladar ao ponto de inventar novos sabores? A curiosidade humana sempre foi infinito, talvez por isso tenhamos muitas invenções tão criativos, imaginem que novos sabores tenham surgidos, a partir de varias tentativas de conseguir combinações certas para esses novos alimentos, com objetivo de criar uma nova versão dessas comidas e para que refeições não se tornassem repetitivas ao longo do ano.
Leiam artigo a baixo que foi publicado na revista Superinteressante em 2007, e  fez me despertar uma curiosidades sobre esse assunto. Não se trata apenas das mudanças do hábitos na alimentação, mas representa uma grande variedades de reações químicas ao misturar esses alimentos, criando assim uma nova substancia química. Por tanto nossos antepassados estavam contribuindo para o desenvolvimento de ciências, deixando assim novas técnicas de preparo aos seus descendentes.
















Carneiro: há cerca de 10 mil anos, nômades desenvolveram a pecuária. E o carneiro, fonte de carne, leite,lã,era um dos animais mais úteis aos primeiros pastores da humanidade.
Porco : No século 3, era o item mais importante da cesta básica que Roma dava aos cidadãos. A gordura servia para temperar. No prato, a referência era para as tetas e a vulva da porca.
Boi: agradeça a existência da picanha à invenção do arado de rodas. Antes dele, o boi era mais caro à agricultura do que ao prato – em Roma,o bovicídio e o homicídio era punidos com a mesma pena.
Peru: Para quem comia até garças no castelos medievais, a descoberta dessa ave carnuda foi motivo de festa. Vindo do  novo mundo, foi uma das últimas aves a se difundirem como alimentos no planeta.
Peixe: os primeiros refrigeradores foram logo adaptados para cargueiros e revolucionaram o consumo de peixe – em quantidade e variedade fazendo-o chegar até quem não estava perto de mares ou rios.
Hambúrguer: no século 20, a praticidade passou a ser tão valorizada quanto os engredientes. E
 O hambúrguer, servido diretamente na janela dos carros, foi um marco fundador do fast food.
Trigo: a agricultura nos deu grãos em quantidades. Para se transformarem em alimento, eram cozidos ou empanados. Também iam ao forno, de onde saiam em forma de pão.
Macarrão: povo do mediterrâneo misturavam farinha e água para fazer o macco. Na Sicilia, a massa passou a ser seca,cortada e cozida. Ganhou o nome de maccaruni – isso bem antes de Marco Polo existir.
Aveia: Popularizou-se na crise demográfica da Europa no século 13, quando o lema era aproveitar ao máximo a terra. Cultivada na entressafra do trigo, alimentava os bois que depois alimentavam  homens.
Milho: o grão que era pilar da alimentação na América caiu no gosto de camponeses europeus com pouca terra e muitas bocas para alimentar. O segredo: rendia 10 vezes mais que o trigo.
Baguete: necessidade e consequência da revolução industrial: por um lado, era preciso muito pão para alimentar os operários; por outro lado, só os fornos industriais inventados na época permitiam sua produção em série.
Pizza: Pães chatos com tempero eram feitos desde a antiguidade. Mas a pizza se popularizou no século 19, para incentivar o consumo de extrato de tomate, principal produto da indústria alimentícia italiana.
Maçã: frutas eram fontes valiosas de açúcar – e a maçã foi das primeiras a ser plantadas. Sempre ligada a sensualidade,seu gosto doce virou símbolo de pecado.
Azeitona:  os gregos usavam o óleo para comer e tomar banho. Durante suas campanhas Alexandre, o grande, difundiu o uso do azeite. Depois, lucrou pesado com as exportações.
Melancia:  Como a berinjela, foi  apresentada ao Ocidente pelo árabes que ocuparam a Europa entre os séculos 7 e 15. Seu suco refrescante fez sucesso instantâneo.
Batata: Natural dos Andes, era considerada comida para porcos na Europa. Só fez sucesso no século 18, quando foi adaptada à Irlanda, que sofria para plantar legumes no clima frio.
Tomate: Fábricas de conservas surgiram em 1804 e logo a Itália as usava para produzir extrato de tomate. Só então o fruto da América Central, ainda restrito ao Mediterrâneo, foi  apresentado ao mundo.                                                          
Bananas: Até 1870, não existiam nos EUA. Então uma empresa passou a importá-las da América Central. Três décadas depois, o país consumia 16 milhões de cachos/ano. E o bom da banana ganhou o mundo.
Cerveja: A fermentação foi descoberta ao mesmo tempo que a agricultura. Da cevada fazia- se a cerveja, mais popular que a água por não trazer riscos de contaminação.
Vinho: Vinhos de frutas eram feitos desde a antiguidade. Mas bastou a versão de uva aparecer nos relatos de Santa Ceia para ela ganhar status mundial como a mais nobre entre as bebidas.
Leite: Com a fabricação de geladeiras e a invenção da pasteurização , o leite podia ser levado a qualquer lugar – especialmente centros urbanos, onde  sobravam operários e faltava  espaço para as vacas.
Refrigerantes: Primeira marca surgiu em 1871, vendida como remédio. Mas logo os fabricantes notaram que esse apelo era desnecessário: sabor e praticidade garantiriam o sucesso da bebida.



Ketchup: A receita atual é obra da Heinz. Em  1875, a empresa lançou em embalagem  higiênica esse molho moderno que dá gosto à comida sem  complicação.

Fonte:www.superinteressante.com.br    edi; 2007

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