Os mesmos alimentos que consumimos atualmente, alimentavam também os nossos antepassados, apenas mudou o modo de preparar, pois hoje produzimos e preparamos esses alimentos de formar adequada e com mais qualidade. Afinal o que nos fez querer mudar nosso paladar ao ponto de inventar novos sabores? A curiosidade humana sempre foi infinito, talvez por isso tenhamos muitas invenções tão criativos, imaginem que novos sabores tenham surgidos, a partir de varias tentativas de conseguir combinações certas para esses novos alimentos, com objetivo de criar uma nova versão dessas comidas e para que refeições não se tornassem repetitivas ao longo do ano.
Leiam artigo a baixo que foi publicado na revista Superinteressante em 2007, e fez me despertar uma curiosidades sobre esse assunto. Não se trata apenas das mudanças do hábitos na alimentação, mas representa uma grande variedades de reações químicas ao misturar esses alimentos, criando assim uma nova substancia química. Por tanto nossos antepassados estavam contribuindo para o desenvolvimento de ciências, deixando assim novas técnicas de preparo aos seus descendentes.
Carneiro: há cerca de 10 mil anos, nômades desenvolveram a
pecuária. E o carneiro, fonte de carne, leite,lã,era um dos animais mais úteis
aos primeiros pastores da humanidade.
Porco : No século 3, era o item mais importante da cesta
básica que Roma dava aos cidadãos. A gordura servia para temperar. No prato, a
referência era para as tetas e a vulva da porca.
Boi: agradeça a existência da picanha à invenção do arado de
rodas. Antes dele, o boi era mais caro à agricultura do que ao prato – em Roma,o
bovicídio e o homicídio era punidos com a mesma pena.
Peru: Para quem comia até garças no castelos medievais, a
descoberta dessa ave carnuda foi motivo de festa. Vindo do novo mundo, foi uma das últimas aves a se
difundirem como alimentos no planeta.
Peixe: os primeiros refrigeradores foram logo adaptados para
cargueiros e revolucionaram o consumo de peixe – em quantidade e variedade
fazendo-o chegar até quem não estava perto de mares ou rios.
Hambúrguer: no século 20, a praticidade passou a ser tão valorizada
quanto os engredientes. E
O hambúrguer, servido
diretamente na janela dos carros, foi um marco fundador do fast food.
Trigo: a agricultura nos deu grãos em quantidades. Para se
transformarem em alimento, eram cozidos ou empanados. Também iam ao forno, de
onde saiam em forma de pão.
Macarrão: povo do mediterrâneo misturavam farinha e água
para fazer o macco. Na Sicilia, a massa passou a ser seca,cortada e cozida. Ganhou
o nome de maccaruni – isso bem antes de Marco Polo existir.
Aveia: Popularizou-se na crise demográfica da Europa no
século 13, quando o lema era aproveitar ao máximo a terra. Cultivada na entressafra
do trigo, alimentava os bois que depois alimentavam homens.
Milho: o grão que era pilar da alimentação na América caiu
no gosto de camponeses europeus com pouca terra e muitas bocas para alimentar. O
segredo: rendia 10 vezes mais que o trigo.
Baguete: necessidade e consequência da revolução industrial:
por um lado, era preciso muito pão para alimentar os operários; por outro lado,
só os fornos industriais inventados na época permitiam sua produção em série.
Pizza: Pães chatos com tempero eram feitos desde a
antiguidade. Mas a pizza se popularizou no século 19, para incentivar o consumo
de extrato de tomate, principal produto da indústria alimentícia italiana.
Maçã: frutas eram fontes valiosas de açúcar – e a maçã foi
das primeiras a ser plantadas. Sempre ligada a sensualidade,seu gosto doce
virou símbolo de pecado.
Azeitona: os gregos
usavam o óleo para comer e tomar banho. Durante suas campanhas Alexandre, o
grande, difundiu o uso do azeite. Depois, lucrou pesado com as exportações.
Melancia: Como a
berinjela, foi apresentada ao Ocidente
pelo árabes que ocuparam a Europa entre os séculos 7 e 15. Seu suco refrescante
fez sucesso instantâneo.
Batata: Natural dos Andes, era considerada comida para
porcos na Europa. Só fez sucesso no século 18, quando foi adaptada à Irlanda,
que sofria para plantar legumes no clima frio.
Tomate: Fábricas de conservas surgiram em 1804 e logo a
Itália as usava para produzir extrato de tomate. Só então o fruto da América
Central, ainda restrito ao Mediterrâneo, foi
apresentado ao mundo.
Bananas: Até 1870, não existiam nos EUA. Então uma empresa
passou a importá-las da América Central. Três décadas depois, o país consumia
16 milhões de cachos/ano. E o bom da banana ganhou o mundo.
Cerveja: A fermentação foi descoberta ao mesmo tempo que a agricultura.
Da cevada fazia- se a cerveja, mais popular que a água por não trazer riscos de
contaminação.
Vinho: Vinhos de frutas eram feitos desde a antiguidade. Mas
bastou a versão de uva aparecer nos relatos de Santa Ceia para ela ganhar status
mundial como a mais nobre entre as bebidas.
Leite: Com a fabricação de geladeiras e a invenção da
pasteurização , o leite podia ser levado a qualquer lugar – especialmente centros
urbanos, onde sobravam operários e
faltava espaço para as vacas.
Refrigerantes: Primeira marca surgiu em 1871, vendida como
remédio. Mas logo os fabricantes notaram que esse apelo era desnecessário:
sabor e praticidade garantiriam o sucesso da bebida.
Ketchup: A receita atual é obra da Heinz. Em 1875, a empresa lançou em embalagem higiênica esse molho moderno que dá gosto à comida
sem complicação.
Fonte:www.superinteressante.com.br edi; 2007